Os fãs de Amy Winehouse que me perdoam, mas nessa altura do campeonato, se é assim que podemos chamar o tempo que passou desde a morte da cantora britânica – em 23 de julho de 2011 –, os vermes já teriam devorado a carne da beldade que teve uma carreira efêmera marcada por escândalos e polêmicas, que, em sua maioria, envolviam problemas com drogas e alcoolismo. ‘Teriam’, na condicional mesmo, não fosse ela herdeira de uma família bem sucedida financeiramente que preferiu cremar seu corpo ao invés de enterrá-lo.
Todavia, mesmo reportagens dando conta de que Amy virou pó, essa semana uma notícia bombástica veio à tona. Ela teria sido ressucitada no Brasil. Na onde? Na favela de Manguinhos, na zona norte da capital fluminense. É que durante uma operação policial, a Polícia Militar do Rio de Janeiro apreendeu mais de 100 papelotes de cocaína personalizados com a foto da cantora. E para piorar esse cenário ilícito, não é que a nova estratégia de marketing dos traficantes cariocas vingou? Tudo porque a cocaína comercializada em Manguinhos, segundo a polícia, teria uma "qualidade melhor" em comparação com a vendida nas favelas concorrentes.
Os traficantes ousaram... Há quem diga que conseguiram pó dos restos mortais de Winehouse e misturaram junto à substância para comercialização. Só para se ter uma ideia, o preço de um único papelote chegava a R$ 250. O fato é: a cantora do além deve estar cantando agora o hit Rehab, sucesso em dimensão mundial, no xilindró. É que os traficantes, que também consumiam a branquinha, foram presos. Conclusão: Nem morta à cantora que causou enquanto viva se livra das polêmicas. (Emerson Sanchez)
Emerson Sanchez é jornalista diplomado pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), de Presidente Prudente, e Pós-Graduado em Comunicação Empresarial pela Unitoledo de Araçatuba (SP). Ex-repórter de O Imparcial, atua atualmente na Secretaria Municipal de Comunicação de Prudente.
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